10 anos bibliotecando:
Entrevista com a Profª Ângela Flach
A disciplina de Preservação e
Conservação nos abre um leque de oportunidades para o mercado de trabalho, além
de nos trazer muito conhecimento e práticas de técnicas manuais.
A professora Ângela Flach possui
graduação em Licenciatura em História pela Universidade Federal do Rio Grande
do Sul (2000), graduação em Bacharelado em História pela Universidade Federal
do Rio Grande do Sul (2004) e mestrado em História pela Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul (2003), sendo ainda doutoranda do Programa de Pós-Graduação
em Educação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Possui
experiência docente na área de História no Ensino Fundamental, tendo atuado
também com Educação de Jovens e Adultos. Professora do Curso Técnico em
Biblioteconomia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio
Grande do Sul - IFRS - Campus Porto Alegre, onde atua na área de Preservação de
Acervos Bibliográficos. De setembro de 2009 a fevereiro de 2012 atuou como
Diretora de Ensino e Pró-Reitora Adjunta de Ensino junto à Reitoria do IFRS.
É
notável que a professora faz o que gosta, e por isso faz o seu trabalho tão
bem. Escolhemo-la para nossa entrevista por que para nós ela é uma das melhores
professoras da área. Perguntamos à professora como foi sua trajetória dentro do curso, ministrando a disciplina prática de Preservação e Conservação de Acervos Bibliográficos II. Confira nossa conversa:
Pergunta: Quando a disciplina de Preservação e Conservação de Acervos Bibliográficos II foi introduzida no curso?
Professora Ângela Flach: No início de 2009.
Pergunta: Quais os professores que já ministraram a disciplina?
Professora Ângela Flach: "A primeira professora foi a profª Kátia Becker Lorentz. Foi a Kátia quem organizou o laboratório e foi ela quem correu atrás dos materiais. Era professora substituta."
Em 2006, houve um concurso para professora efetiva para a disciplina. Foi então que a profª Ângela começou, em 2007. Ministrou a disciplina até 2009. Em 2010 e 2011, a professora Magali Lippert assumiu. Em 2012, saiu em licença para concluir o doutorado, e entrou a professora Maria Lucia Ricardo Souto. Ela ficou em 2012 e 2013. Em 2013 entrou então a professora Luziane Graciano, que ficou até o mês de agosto, quando a profª Ângela Retornou.
Pergunta: Como era a disciplina quando começou; e o que mudou?
Professora Ângela Flach: "A disciplina não mudou quase nada. No início, era um módulo do curso: o curso era organizado em diferentes módulos, e os alunos recebiam uma certificação específica por cada módulo. Hoje é uma disciplina do curso. A carga horária não mudou, o que muda é que cada professor (que passou pela disciplina) teve o seu modo de confeccionar capas (por exemplo). A essência é a mesma."
Pergunta: O que mudou no laboratório?
Professora Ângela Flach: "No início, não tinha nada. A professora Kátia correu atrás de tudo em 2007. Já haviam alguns materiais, mas materiais de uso individual, como espátulas, estiletes, bisturis e agulhas eram muito poucos. (O aumento na quantidade) foi só depois que nos tornamos Instituto Federal."
Em 2007, os alunos tinham que comprar seu próprio material. Os alunos se juntavam e compravam. Não havia material no laboratório disponível para todos.
O espaço físico mudou muito desde quando o laboratório era na sede da Rua Ramiro Barcelos (na antiga Escola Técnica da UFRGS). "A sala era mais fechada e sóbria", conta a entrevistada, "era um bom espaço de trabalho, mas hoje está bem melhor. O ambiente é mais arejado, mais aberto e não precisamos ligar a luz durante o dia. Os equipamentos são os mesmos."
Aqui, um vídeo da professora em ação, nos ensinando a medir a finalização de uma embalagem de acondicionamento para livros:
Postagem feita pelas alunas Alice Tremea e Andreia Bittencourt, do segundo semestre do curso técnico de biblioteconomia do IFRS.
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